Facultad de Derecho, UCA. Octubre-Diciembre, 2014. En una de las amplias salas del último edificio de la universidad, contemplaba Puerto Madero mientras escribía los guiones de la serie de TV con la que me gradué de Magíster en Comunicación Audiovisual.
Categoría: lembrancas
Saudade de Terça Feira…
Saudade, saudade… Saudade, saudade… às vezes seria melhor tirar esse sentimento de mim e ficar sem emocao. Mas não posso… Sempre terá música, imagens, cheiros, sons que me lembrarão de pessoas, de momentos inesquecíveis…
Em momentos como agora, prefiro me mergulhar nas minhas letras, chorar calado, me esconder nos meus óculos e olhar só pra a tela… Me esqueço do mundo, do trabalho e me deixo levar pela música, pelos personagens, pelas pessoas maravilhosas que já conheci… Me afogo, sim, muito…Lembrar doi, mas é a minha memória. A lembrança torna-se o melhor homenagem para aquelas pessoas e coisas que já não estão mais comigo… Eles merecem estar nos meus pensamentos em uma voz, em uma cor, em um livro, em vários personagens…
Tenho saudade, estou com saudade, sou saudade…
Je te déteste saudade…
Numa Cortina de Vidro…
Hoje não quero falar, nem escrever em espanhol. Sinto, amo, escrevo em português. Agora olho o mundo tras dois vidros… É parte da minha aprendizagem, de uma pesquisa que comecei sem começar direito.
Agora descobri uma coisa a mais de mim: Sinto necessidade de pertença, de levar meu raciocínio, minhas emoções para algo ou alguém. Sou um poquinho maluco…
Hoje só quero escutar, olhar tras meus óculos… Quero imperfeição… Estou com saudade até daquilo que ainda nao vivi, de pessoas que ainda não conheci… Choro aos poucos tentando disfarçar…
Tem uma canção que sempre me leva até meu interior… É só escutar para eu me esquecer do mundo, do tudo e sembrar minhas lembranças, meus personagens que dormem no esquecimento… Não é sofrimento, é apenas uma saudade que ainda não é fado… Segue sendo bossa nova mas me faz chorar. São lágrimas que saem sem saber por quê. Deve ser produto das minhas mágoas, de algumas lembranças coloridas e de outras em preto e branco.
Tenho tanto pra dizer, pra falar, mas agora preciso calar. Preciso me escutar, me olhar. Está sendo uma bela viagem mas dolorosa também. Descobri que tem felicidade até no sofrimento. Estou contente com essa deconstrução. Estou achando coisas interesantes…
Quero ir embora e me mergulhar em águas escuras, caminhar, falar em línguas remotas. Quero ser um outro para me reconhecer no espelho… Para voltar e continuar…